Background

Antecedentes/Contexto

A ONU Mulheres, fundamentada na visão de igualdade consagrada na Carta das Nações Unidas, trabalha pela eliminação da discriminação contra mulheres e meninas; pelo empoderamento das mulheres; e pela conquista da igualdade entre mulheres e homens como parceiros e beneficiários do desenvolvimento, dos direitos humanos, da ação humanitária e da paz e segurança.

No Brasil, a ONU Mulheres trabalha com foco em três prioridades estratégicas:
• As mulheres lideram, participam e beneficiam igualmente dos sistemas de governação
• As mulheres têm segurança de rendimento, trabalho digno e autonomia econômica
• Todas as mulheres e meninas vivem uma vida livre de todas as formas de violência

O Estado brasileiro ratificou importantes tratados de direitos humanos, como a Convenção sobre a Eliminação de Todas as normas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW), a Convenção de Belém do Pará e a Convenção sobre a Eliminação da Discriminação Racial (CERD). O Brasil também é signatário de importantes instrumentos normativos de direitos humanos e desenvolvimento, como a Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, a Declaração e Programa de Ação de Durban e está comprometido com a Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas. Em setembro de 2015, o Brasil juntou-se à comunidade internacional na adoção da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, comprometendo-se com a implementação dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), incluindo o ODS 5 “Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”.

No Brasil, a ONU Mulheres tem atuado em parceria com as mulheres indígenas para apoiar suas reivindicações de direitos e participação na vida pública, incluindo em decisões sobre políticas públicas. Desde a criação do Ministério dos Povos Indígenas, em 2023, a ONU Mulheres dialoga com aquele órgão para contribuir com a promoção dos direitos dos povos indígenas, inclusive mulheres indígenas. O Ministério tem como objetivo atuar na implementação da política indígena e indigenista, a partir do reconhecimento, garantia e promoção dos direitos dos povos indígenas; reconhecimento, demarcação, defesa, usufruto exclusivo e gestão das terras e dos territórios indígenas; bem viver dos povos indígenas; proteção dos povos indígenas isolados e de recente contato; e acordos e tratados internacionais, em especial a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho, quando relacionados aos povos indígenas.

Esta consultoria irá apoiar a comunicação do Ministério dos Povos Indígenas, com foco em assessoria de imprensa para posicionar os objetivos do Ministério, preservar sua imagem institucional, promover a transparência das ações e disseminar informações de interesse público.
O(A) consultor(a) reportará à Gerente de Projetos de Governança e Participação na Vida Pública da ONU Mulheres, que será o ponto de contato para questões contratuais e de pagamento. Além disso, receberá orientações e desenvolverá as atividades previstas sob orientação técnica da Assessoria de Comunicação (ASCOM) do Ministério dos Povos Indígenas.

A pessoa contratada deverá apresentar, a cada dois meses, relatórios de atividades e resultados alcançados (até 4 páginas), informando sobre as ações desenvolvidas, e eventuais desafios e oportunidades.

Duties and Responsibilities

Descrição das Responsabilidades/Escopo de Trabalho

O principal objetivo desta consultoria é apoiar a assessoria de imprensa do Ministério dos Povos Indígenas, por meio das tarefas abaixo:

Planejamento estratégico
• Apoiar na definição dos objetivos de comunicação da assessoria de imprensa, alinhados com os objetivos estratégicos do Ministério
• Apoiar na definição da estratégia de relacionamento com a imprensa, mapeando os principais veículos de comunicação e identificando os contatos relevantes

Monitoramento de imprensa
• Acompanhar a cobertura da imprensa sobre o órgão público, buscando identificar notícias positivas, negativas e neutras.
• Analisar a cobertura da imprensa para identificar oportunidades de melhorar a comunicação do órgão público.
• Elaborar relatórios periódicos sobre a cobertura da imprensa, para subsidiar a tomada de decisões da gestão do órgão público.

Produção de conteúdo
• Redigir press releases, notas oficiais, artigos de opinião e outros materiais de comunicação para divulgação à imprensa.
• Elaborar materiais de divulgação para campanhas de comunicação específicas.

Contato com a imprensa
• Estabelecer e manter relações com jornalistas, editoras/es e outros profissionais da imprensa.
• Agendar entrevistas com representantes do órgão público para veículos de comunicação.
• Fornecer informações precisas e atualizadas à imprensa sobre as ações do órgão público.
• Responder às solicitações de informações da imprensa de forma ágil e eficiente.

Subsidiar colaboração com a Consultoria Jurídica do Ministério
• Revisar textos e elaborar respostas junto à Consultoria Jurídica do Ministério, considerando aspectos de comunicação e jurídicos, a fim de preservar a imagem institucional do Ministério dos Povos Indígenas.

Local de Trabalho do Consultor e Viagens Oficiais
Esta é uma consultoria realizada em casa. A pessoa contratada deverá dispor dos equipamentos necessários para a realização das atividades previstas, incluindo computador e software.
Como parte desta atribuição, poderá haver viagens previamente combinadas e de comum acordo. As viagens serão custeadas e os arranjos de viagem organizados pelo Ministério dos Povos Indígenas.

Competencies

Competências

Valores fundamentais:
• Respeito à Diversidade
• Integridade
• Profissionalismo

Principais Competências:
• Conscientização e Sensibilidade em Relação às Questões de Gênero
• Responsabilidade
• Solução criativa de problemas
• Comunicação Eficaz
• Colaboração inclusiva

• Engajamento de Stakeholders
• Liderar pelo exemplo

Por favor, visite este link para obter mais informações sobre os Valores e Competências Fundamentais da ONU Mulheres:
https://www.unwomen.org/en/about-us/employment/application-process#_Values

COMPETÊNCIAS FUNCIONAIS:
• Experiência ou conhecimento na incorporação da perspectiva de gênero e interseccionalidade
• Excelente habilidade de escrita
• Agilidade e atenção a detalhes

Required Skills and Experience

Qualificações Exigidas

Educação e Certificação:
1. Bacharelado em (requisito mínimo) Ciências da Comunicação, Direito ou áreas correlatas
2. Pós-graduação em Ciências da Comunicação ou áreas correlatas (desejável).

Experiência:
• Pelo menos 2 anos de experiência com assessoria de imprensa
• Conhecimentos de Direito e assessoramento junto a consultorias jurídicas
• Experiência de trabalho com assessoria de comunicação ou jurídica de órgãos governamentais (desejável)
• Experiência de trabalho em igualdade de Gênero, Raça e Etnia e Empoderamento de Mulheres e Meninas (desejável)

Idiomas:
• Fluência oral e escrita no português
• Conhecimento avançado em inglês pode ser considerado uma vantagem

Como se inscrever

• Personal History Form (P11), que pode ser baixado em: (https://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2022/07/formulario_p11.docx). As inscrições que não apresentarem o P11 preenchido e assinado serão consideradas incompletas e não serão consideradas para o processo de avaliação.
• Uma carta de apresentação (comprimento máximo: 1 página)
• As (Os) candidatas(os) interessadas(os) devem se candidatar até às 23h59 (horário de Nova York) do dia 30/06/2024, exclusivamente através da Plataforma de Empregos do PNUD (https://jobs.undp.org/cj_view_jobs.cfm)
• Portfólio de materiais de comunicação e assessoramento jurídico (até 4 páginas)

Nota

Em julho de 2010, a Assembleia Geral das Nações Unidas criou a ONU Mulheres, a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. A criação da ONU Mulheres surgiu como parte da agenda de reformas da ONU, reunindo recursos e mandatos para maior impacto. Ele funde e se baseia no importante trabalho de quatro partes anteriormente distintas do sistema da ONU (DAW, OSAGI, INSTRAW e UNIFEM), que se concentravam exclusivamente na igualdade de gênero e no empoderamento das mulheres.

Diversidade e Inclusão

Na ONU Mulheres estamos comprometidos em criar um ambiente diversos e inclusivo de respeito mútuo. A ONU Mulheres recruta, emprega, treina e promove, independentemente de raça, religião, cor, sexo, identidade de gênero, orientação sexual., idade, habilidade, nacionalidade ou qualquer outra base coberta pela lei apropriada. Todo emprego é decidido com base nas qualificações, competência, integridade e necessidade organizacional.

Se você precisar de alguma acomodação razoável para apoiar sua participação no processo de recrutamento e seleção, inclua essas informações em sua inscrição.

A ONU Mulheres tem uma política de tolerância zero em condutas incompatíveis com as metas e objetivos das Nações Unidas e da ONU Mulheres, incluindo exploração e abuso sexual, assédio sexual, abuso de autoridade e discriminação. Espera-se que todas(os) candidatas(os) selecionadas(os) cumpram as políticas e procedimentos da ONU Mulheres e os padrões de conduta esperados do pessoal da ONU Mulheres e, portanto, passarão por rigorosas verificações de referência e antecedentes. (As verificações de antecedentes incluirão a verificação de credenciais acadêmicas e histórico de emprego. As (Os) candidatas(os) selecionadas(os) podem ser obrigadas(os) a fornecer informações adicionais para realizar uma verificação de antecedentes).